Passados mais de 120 anos da abolição da escravatura, somos um país no qual metade da população (50,3%) é considerada negra (IBGE, 2010). A população afro-descendente, no entanto, representa mais de 70% da população mais pobre. No mercado de trabalho, com a mesma qualificação e mesma escolaridade, uma pessoa negra recebe em média quase a metade do salário pago a uma pessoa branca. Em nossas cidades, mais de dois terços dos jovens assassinados entre 15 e 18 anos são negros. Negras e negros são quase ausentes nas universidades públicas. Apesar dessa realidade ainda causa polêmica ações afirmativas como a política de cotas.
Por outro lado, a população branca sente-se pouco incomodada quando o assunto é racismo. Muita gente, apoiada numa racialidade neutra, não nomeada, simplesmente agradece a “sorte” de ter nascido branca. Sem outros questionamentos, pode usufruir dos privilégios da branquitude.
Por tudo isso, o problema racial no Brasil deve ser discutido não como um problema das relações entre negros e brancos, pois sua solução envolve os dois grupos. Relações étnico-raciais interessam àquelas pessoas que lutam por uma vida digna e plena para toda a população.
Se você ficou incomodado/a com estas informações, não pense duas vezes! Venha participar do Seminário e, em conjunto, refletir a temática sob a ótica da Educação Popular e da Teologia da Libertação.
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Data: 27 a 29 de agosto de 2010.
Local: Centro Mariápolis - São Leopoldo/RS.
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Abraços e Força na Luta!
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